sábado, 29 de janeiro de 2011

Flickr atualizado

Com a correria do dia-a-dia, passo a fotografar muito menos do que gostaria, principalmente assuntos que tenho interesse. Sempre gostei de de sair por aí fotografando o cotidiano ou de sentar em casa e pensar em algo interessante pra fotografar. Hoje me sinto refém do tempo... o fato de ter que viver pra pagar as contas tem me atrapalhado e incomodado bastante. Mas esse ano pretendo vou resolver essa questão e voltar a fotografar com paixão!

Flickr atualizado. Atualizarei semanalmente (ou mais vezes se possível).


Making Of - Clemente

making of: ellen azevedo
fotografia: amanda carvalho
assistente: marina magalhães
modelo: bruno bentes

Site para ver as fotos: www.amcarvalho.wordpress.com

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

As visões de Thomaz Farkas



"Fotografia, para mim, é o melhor jeito de aproveitar a vida." Palavras de Thomaz Farkas, de 86 anos, que inaugura nova exposição e lança livro hoje no Instituto Moreira Salles em São Paulo. Thomaz Farkas: Uma Antologia Pessoal (IMS - R$ 85), reunião de mais 40 anos de produção fotográfica. Muitas imagens são inéditas garimpadas por seus filhos João e Kiko e pela equipe do IMS. Um mergulho inédito num total de 34 mil imagens que desde 2007 integram em comodato o acervo do instituto.Fotógrafo amador, amante das imagens e, talvez, mais profissional do que muitos, Thomaz tem a paixão de enxergar o mundo através de um visor. Sua primeira câmara ele ganhou ainda criança de seu pai. A família, o bairro do Pacaembu, seus amigos foram os alvos de sua fotografia. Nascido em uma família dedicada à imagem - seus avós já tinham loja de fotografia na Hungria, a família Farkas já está na quinta geração dedicada à imagem, seja por meio da fotografia, seja por meio do cinema. Aliás a Hungria nos deu ótimos fotógrafos. Apenas para citar alguns, Brassai e Robert Capa. "Falamos uma língua que ninguém entende, então, nos comunicamos pela fotografia e pela música", costuma brincar Thomaz.




Mecenas e incentivador da fotografia no Brasil, Thomaz fotógrafo somente se tornou conhecido como tal a partir do fim dos anos 1990 quando resolve vasculhar seus arquivos e mostrar suas imagens que começaram a ser feitas quando ele, aos 18 anos, em 1942, passou a integrar o Foto Cine Clube Bandeirante e ajudou a transformar a fotografia brasileira - até então era ligado a uma imagem naïf do pictorialismo -, para nos trazer uma imagem mais ligada à modernidade. Amante do Brasil, quis fotografar, filmar e registrar o que existia de identidade brasileira, mesmo durante os duros anos da ditadura brasileira. Como escreve seu filho João: "Muito influenciado por uma visão de mundo à esquerda, o Thomaz levava sua curiosidade e seu espírito empreendedor para as fronteiras do registro e da busca da transformação da vida social".
  

Retratos. Como amador - não preso a compromissos profissionais -, seu olhar é solto e gravita pelas mais variadas instâncias da vida brasileira: dos retratos, à fotografia da urbe, à inauguração de Brasília, à sua expedição fotográfica pela Amazônia com o compositor Paulo Vanzolini, no fim dos anos 70 (aliás, as únicas fotos coloridas). Imagens de um Brasil capturadas por alguém com alma humanista, que tentava descobrir por meio da fotografia o mundo que nos cercava: "É ver, descobrir paisagens, pessoas, caras, grupos, ruas, fachadas, praças - todos trabalhando, brincando, folgando, comendo, dançando. Tudo isso é a nossa vida", declarou Thomaz para o curador Diógenes Moura, em agosto de 2010.

Assim é Thomaz Farkas, assim é sua fotografia, uma ode à imagem. Um fotógrafo que não sai de casa sem sua câmara, que se diverte com tudo que vê e que consegue transformar uma simples banalidade numa imagem inesquecível. Thomaz Farkas: Uma Antologia Pessoal é um livro que nos ensina a ver, nos faz sonhar e nos faz crer que a fotografia ainda é possível.

Texto: Simonetta Persichetti
Fonte: Estadão

 
THOMAZ FARKAS: UMA ANTOLOGIA PESSOAL

IMS. Rua Piauí, 844, 3825-2560. 13 h/ 19 h (sáb. e dom., 13 h/ 18 h; fecha 2ª). Grátis. Até 3/4. Abertura hoje, 19h30 

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Flash como luz de preenchimento

Há três momentos distintos para o uso do flash dedicado, são eles (de forma resumida):

-Usar toda vez que a luz local não for suficiente para a realização da foto;
-Usar sempre que a luz existente for suficiente mas gerar defeitos contornáveis pelo flash;
-Usar sempre que a estética da luz do flash for um efeito desejado.

Vamos imaginar a segunda situação, na qual há luz suficiente para a foto, mas de qualquer forma o flash é desejável, seja para acrescentar um brilho, clarear um pouco um primeiro plano ou corrigir uma sombra indesejável.

Neste caso, o fotógrafo primeiro obtém a fotometria, independente do flash. Ele buscará algo de tonalidade média que esteja sob a mesma luz do que irá fotografar, ou decidirá que alguma parte da cena será média – como visto no quinto artigo desta série – e assim terá sua fotometria base para fazer a foto, depois ele irá medir a amplitude tonal para verificar se a mesma é compatível com a latitude de exposição de sua câmera.

Com os dados em mãos o fotógrafo já poderá fazer uma fotografia sem flash, para verificar se todas as suas decisões estão corretas. Essa verificação será feita observando o histograma – veja o quarto artigo desta série, sobre histograma – . Se encontrar erros, irá rever suas decisões, corrigir e fazer nova foto. Estando tudo certo, é hora de pensar no flash.

Que fique claro que se há luz suficiente, primeiro o fotógrafo deve analisar e medir a mesma para depois adicionar o flash pois como foi dito anteriormente, se temos luz abundante para trabalhar, o flash não será luz principal e sim luz de preenchimento, ou simplesmente para dar um efeito como um pequeno brilho nos olhos da pessoa fotografada.

Tendo cumprido corretamente com a fotometria, a foto tomada sem flash deverá estar perfeita em termos de exposição. Basta agora ligar o flash e deixar que o TTL cuide de sua potência. Se assim for é fácil imaginar que a adição da luz do flash possa causar uma leve sobre exposição da imagem, afinal foi colocada mais uma luz onde já havia quantidade suficiente de luz.

Nessas horas entra em ação a compensação de exposição do flash que é o controle da “força” do disparo, o controle da potência do flash dentro do sistema TTL. Ao compensar o flash para + (mais), ele dispara mais forte, ao compensar para – (menos) ele dispara mais fraco. E pelo que foi descrito acima, quase sempre, quando temos luz suficiente no ambiente, a compensação do flash será para menos, reduzindo sua força.

Com esse procedimento, economizamos bastante energia, fazendo com que um jogo de pilhas/baterias dure muitas horas de trabalho pois cada disparo é feito com pouca força, sempre como preenchimento, além disso disparos de rápidas sequências de fotos com flash são possíveis pois o flash nunca fica sem carga.

Dica especial: Gosto de, após chegar na fotometria ideal da cena, fechar entre 1/3 e 2/3 de ponto sobre o resultado encontrado, reduzindo levemente a luz do ambiente (uma ligeira subexposição do ambiente), assim a adição do flash – geralmente compensado para -1 até -2 conforme a situação – não irá resultar em sobre exposição e faz com que a luz do flash destaque um pouco mais o que estiver em primeiro plano na fotografia.
lguns alunos meus que atuam no mercado de casamentos e outros eventos sociais já testaram essa técnica e gostaram bastante do resultado, se você testar me diga o que achou.

           Foto: Armando Vernaglia Jr
A foto que ilustra este artigo, de um saboroso drink feito com café, foi feita utilizando essa técnica. Primeiramente avaliei a luz ambiente e obtive uma fotometria para ela. O resultado obtido foi de 1/80s, f2 e ISO 200.

Optei por expor a foto com 1/125s, mantendo o f2 (pela curta profundidade de campo que eu desejava) e ISO 200, com isso a luz do ambiente ficou um pouco mais escura (2/3 de ponto), criando um clima mais aconchegante para o local e também permitindo que ao adicionar o flash, que foi disparado à esquerda do drink (flash fora da câmera), o fato do primeiro plano ficar um pouco mais claro daria todo o destaque para o drink. Você pode utilizar essa mesma idéia em outras situações, como retratos nos quais você usa essa metodologia para destacar a pessoa sobre o cenário que estiver atrás dela.

Nessa técnica fica difícil dizer qual é a luz principal e qual é a de preenchimento, pois ao reduzir o ambiente você dá mais peso e importância à iluminação que fizer com o flash, por outro lado, a luz do ambiente ainda está lá, visível, presente e criando o clima necessário. Seja como for, a divisão entre luz principal/luz secundária é mais para fins didáticos, para deixar claras as decisões do fotógrafo e espero que todos vocês que estão lendo meus artigos tenham essa consciência enquanto fotografam.

Esta é a forma de trabalhar o flash como luz de preenchimento, obter a fotometria, expor para a luz do ambiente e deixar o flash apenas como complemento.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Vila Madalena recebe a 2ª Mostra SP de Fotografia



O bairro mais agitado de São Paulo vai ser a sede definitiva da Mostra SP de Fotografia. A segunda edição do evento, que já foi realizado no centro da cidade, vai ser aberta no dia 25 de janeiro, data do 457 aniversário da metrópole. Idealizada pelo jornalista e fotógrafo Fernando Costa Netto, a 2ª Mostra tem curadoria também de Bob Wolfenson e Armando Prado, e conta com a participação de trinta e um fotógrafos de diferentes gerações, que vivem ou viveram em São Paulo.

Os curadores selecionaram mais de trezentas imagens que revelam o olhar de cada autor sobre o cotidiano da cidade. São temas e técnicas diversas de profissionais que atuam em moda, publicidade, jornalismo, arquitetura e outros segmentos.

As fotos vão ser expostas em lojas, restaurantes, bares, espaços culturais, escritórios, muros e galerias. Os espaços vão reunir exposições individuais e de coletivos. A Galeria Ímpar, com curadoria do fotógrafo Alexandre Belém, vai mostrar os trabalhos de autores de outros estados, que atuam em São Paulo. O Espaço Soma vai abrigar os coletivos Garapa, Galeria Experiência, Lost Art, NaLata e SX 70, além da exposição de Ivan Shupikov.

A Mostra pretende ainda ser um espaço para discussão sobre as obras e os rumos da Fotografia no Brasil. Todos os trabalhos expostos estarão disponíveis num catálogo digital. E parte do acervo da Mostra estará à venda.

A festa de abertura da 2ª Mostra SP de Fotografia acontece no dia 25 de janeiro, a partir das 18h, em frente ao Bar Posto 6, na rua Aspicuelta, esquina com Mourato Coelho.

Fonte: Uol
Foto: Tuca Vieira

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Seguro do Equipamento




Quem nunca sentiu medo de sair para a rua com o seu equipamento? Toda semana eu me deparo dizendo "nossa... gostaria tando de ir fotografar em tal lugar... mas tenho medo.. e se acontecer alguma coisa? Se me roubarem?"
Se você não tem problemas com dinheiro, então você sabe o quanto te custou comprar a camera, lentes, flash e todos os acessórios necessários para fotografar. Por conta disto, estou começando a ver sobre seguro para minha camera.
Li alguns foruns e o pessoal tem indicado bastante a seguradora Kertzman.

Eles cobrem "quaisquer eventos de causa externa (roubo e/ou furto qualificado, incêndio, queda, quebra, amolgamento) e acidentes de natureza súbita e imprevisível.
OBS: Não estarão cobertos equipamentos quando deixados em veículos estacionados, sem o usuário.
Poderá ser feita cobertura opcional de danos elétricos, mediante adicional de 1% sobre o valor desejado para garantia.

O valor cobrado é de 5% ao ano.

Acredito que fazer um seguro sejá a melhor opção para ficarmos menos preocupados se o local que vamos fotografar é seguro ou não. E caso ocorra o pior, conseguiremos recuperar parte do prejuizo e comprar com mais rapidez nosso equipamento novamente.

Boa sorte a todos e espero não precisar recorrer ao seguro! ;)

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Eye-Fi: um cartão de memória moderno e inteligente



Anda esquecendo fotos na sua câmera? Adquira o cartão de 4GB Connect X2 e tenha memórias econômicas e de fácil compartilhamento.
Envie automaticamente fotos e vídeos para o seu computador e para o seu site favorito e de forma completamente organizada. Escolha a partir de 25 sites, incluindo Flickr, Facebook, Picasa e muito mais.

Recursos

» memória de 4GB. Armazena até 2.000 fotos ou 90 minutos de vídeo com top-notch Classe 6 velocidades. Funciona exatamente como se fosse o seu cartão de memória SDHC regular. Perfeito para a sua câmera compacta!

» Wireless. Faça upload rapidamente de fotos (jpeg) e vídeos através de seu home-Fi graças ao Wi 802.11n velocidade.

» Endless. Obtenha o único cartão que libera o espaço da memória para você, depois que as imagens estejam já baixadas e seguras. Nunca se preocupe com a falta de espaço novamente.

» Back-up automático. Wirelessly faz upload de fotos JPEG e vídeos em pastas de sua escolha no seu computador, ou mesmo diretamente para o iPhoto para Macs.

» Organizado. Fotos e vídeos colocados automaticamente em pastas e por data, assim as memórias são organizadas sem esforço.

» Compatível. Não há necessidade de comprar uma câmera nova. Clique aqui para confirmar que a câmera pode ser transformado em uma máquina de carregamento sem fio.

» Esforço de partilha. Wirelessly envia suas fotografias JPEG e vídeo para um site popular.Veja a lista completa você pode escolher, o que inclui o Flickr, Facebook, Picasa, MobileMe e YouTube.

» Escolha suas fotos. Você pode selecionar quais fotos e vídeos são carregados.

» Seja notificado. Receba um e-mail, Facebook ou Twitter alertas quando estão carregando suas fotos online.

» Rápido e simples. Leva apenas alguns minutos. Mais informações sobre configuração »

» VEJA AQUI todos os modelos disponíveis.

domingo, 9 de janeiro de 2011

O Still de Cinema



O trabalho de um fotógrafo de Still de Cinema, é um profissional que acompanha as filmagens, fazendo o “making of” do trabalho e produzindo fotos que serão usadas para a divulgação na imprensa, cartazes e folders.
Foto: Mary Ellen Mark

O diretor de fotografia é uma figura essencial no trabalho de Still, é ele que dá a palavra final da imagem da cena: o contraste, a luz e o clima devem estar exatamente como ele quer.
E o fotógrafo de Still apenas reproduz este clima o mais precisamente possível, portanto deve ser, antes de tudo, um bom e paciente observador do trabalho do diretor de fotografia, não adianta querer inventar uma outra cena...

Por isso, o trabalho pode se restringir a fotografar cenas previamente estabelecidas, como as de ação, as mais bonitas e as que apresentam o protagonista, ou fazer uma cobertura completa, como um registro histórico-jornalístico da produção.
O fotógrafo tem que estar super-atento ao ritmo de trabalho do diretor de fotografia e, de certa maneira, ao seu pensamento também, fazendo seu trabalho sem comprometer o ritmo das filmagens, sem perder de vista a qualidade e a importância das fotos.
É importante também que o fotógrafo conheça o roteiro do filme, além do tipo de luz, para saber com antecedência quais filmes e objetivas vai utilizar.
Deve estar atento para os enquadramentos que o diretor do filme e de fotografia vão realizar, e é preciso encontrar sempre um tipo de objetiva de distância focal similar à utilizada pela câmera de cinema.
Além de tudo isto, os fotógrafos desta área são unânimes na hora de afirmar que trabalhar em um filme é saber trabalhar em equipe, pois num filme, milhares de peças têm de se encaixar na hora certa: a luz, a atuação, o cenário, o figurino, a direção etc.


Foto: Allstar