O Sal da Terra,
filme dirigido pelo alemão Wim Wenders (Pina) e Juliano
Ribeiro Salgado, filho de Sebastião Salgado, sobre o trabalho do fotógrafo brasileiro, foi indicado ao Oscar de
melhor documentário este ano. O longa concorreu com o vencedor alemão CitizenFour (2014),
de aura Poitras, sobre Edward Snowden, que vazou dados confidenciais do serviço de
inteligência americano, Vietnã:
Batendo em Retirada (2014), dos americanos Rory Kennedy e
Keven McAlester, Virunga (2014),
filme do britânico Orlando von Einsiedel, sobre um grupo que arriscou a
vida para salvar os últimos gorilas das montanhas do Congo, e A
Fotografia Oculta de Vivian Maier (2013), dos americanos John
Maloof e Charlie Siskel, outro documentário sobre um fotógrafo.
O filme foi
longamente aplaudido de pé no Festival de Cannes, em maio passado, quando
conquistou um prêmio especial na mostra Um Certo Olhar. Não é difícil entender o motivo de tantos
elogios: o documentário tem como base a força
das imagens captadas pela câmera
de Sebastião Salgado.
Wim Wenders conta que conheceu a arte de Salgado em uma galeria na Europa, onde
comprou duas obras: de Serra Pelada e de uma mulher tuareg cega. Nelas, diz o
diretor alemão, logo
percebeu que "ele realmente se importava com as pessoas. E as pessoas são o sal da terra".
O Sal da Terra foi
exibido no Festival do Rio, em outubro, mas ainda não tem data de estrear no circuito comercial do
país.
Fonte: Veja
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