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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Fotógrafos Famosos - Robert Capa


Robert Capa, de seu nome verdadeiro Endre Ernő Friedmann (Budapeste, 22 de Outubro de 1913 — Thai-Binh, Vietname, 25 de Maio de 1954), foi um fotógrafo húngaro.

Um dos mais célebres fotógrafos de guerra, Capa cobriu os mais importantes conflitos da primeira metade do século XX: a Guerra Civil Espanhola, a Segunda Guerra Sino-Japonesa, a Segunda Guerra Mundial na Europa (em Londres, na Itália, a Batalha da Normandia em Omaha Beach, e a liberação de Paris), no Norte da África, a Guerra árabe-israelense de 1948 e a Primeira Guerra da Indochina.

Robert Capa costumava dizer que, se uma foto não ficava boa, era sinal de que o fotógrafo não havia chegado suficientemente perto do acontecimento. Em toda a história da fotografia, ninguém levou a máxima tão ao pé da letra quanto ele. Entre as décadas de 30 e 50, Capa esteve no front das piores guerras e chegou mais próximo dos fatos do que qualquer fotógrafo havia ousado até então. A coragem exigida por essa proximidade somavam-se um impressionante senso de composição e, principalmente, um olhar de comovente humanidade.

Robert Capa fotografou a Guerra Civil Espanhola, onde tirou a sua mais famosa foto ("A morte do soldado legalista"), a Guerra Civil Chinesa e a II Guerra Mundial com lentes normais, o que fez com que ele se tornasse um dos mais importantes fotógrafos europeus do século XX.

Em Junho de 1944 participa no desembarque da Normandia, o Dia D. Depois da guerra, com David Seymour, Henri Cartier-Bresson e George Rodger, funda a Agência Magnum (constituída oficialmente em 1947) 

Capa morreu na Guerra da Indochina, em 25 de maio de 1954, ao pisar sobre uma mina terrestre. Seu corpo foi encontrado com as pernas dilaceradas. A câmera permanecia entre suas mãos.


"Morte de um Soldado Legalista" (1936)

 O desembarque, Omaha Beach, 1944 

Madri, 1936 


Frase: "Quem se considera artista não consegue trabalho. Considere-se um fotojornalista e, então, faça aquilo que quiser", aconselhou ele ao amigo Cartier-Bresson, que disputa com ele o posto de maior fotógrafo do século XX.

Fato Curioso: Em 1945, no lobby do hotel Ritz, ele conheceu a atriz sueca Ingrid Bergman, ali hospedada para fazer um show para os soldados aliados. Ingrid, provavelmente a mulher mais linda do mundo na época, viveu com o fotógrafo bonitão um caso que durou dois anos. Reza a lenda que ela queria casar e ter filhos e Capa não abria mão da vida que levava. Verdade ou não, foi assim que Ingrid relatou o caso para o cineasta Alfred Hitchcock. Estava ali a inspiração para os protagonistas do filme Janela Indiscreta, no qual um fotógrafo de guerra, com a perna imobilizada, espia os acontecimentos na casa vizinha e resiste às investidas da namorada para casar.

Fonte: Wikipedia, Veja Online

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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

As visões de Thomaz Farkas



"Fotografia, para mim, é o melhor jeito de aproveitar a vida." Palavras de Thomaz Farkas, de 86 anos, que inaugura nova exposição e lança livro hoje no Instituto Moreira Salles em São Paulo. Thomaz Farkas: Uma Antologia Pessoal (IMS - R$ 85), reunião de mais 40 anos de produção fotográfica. Muitas imagens são inéditas garimpadas por seus filhos João e Kiko e pela equipe do IMS. Um mergulho inédito num total de 34 mil imagens que desde 2007 integram em comodato o acervo do instituto.Fotógrafo amador, amante das imagens e, talvez, mais profissional do que muitos, Thomaz tem a paixão de enxergar o mundo através de um visor. Sua primeira câmara ele ganhou ainda criança de seu pai. A família, o bairro do Pacaembu, seus amigos foram os alvos de sua fotografia. Nascido em uma família dedicada à imagem - seus avós já tinham loja de fotografia na Hungria, a família Farkas já está na quinta geração dedicada à imagem, seja por meio da fotografia, seja por meio do cinema. Aliás a Hungria nos deu ótimos fotógrafos. Apenas para citar alguns, Brassai e Robert Capa. "Falamos uma língua que ninguém entende, então, nos comunicamos pela fotografia e pela música", costuma brincar Thomaz.




Mecenas e incentivador da fotografia no Brasil, Thomaz fotógrafo somente se tornou conhecido como tal a partir do fim dos anos 1990 quando resolve vasculhar seus arquivos e mostrar suas imagens que começaram a ser feitas quando ele, aos 18 anos, em 1942, passou a integrar o Foto Cine Clube Bandeirante e ajudou a transformar a fotografia brasileira - até então era ligado a uma imagem naïf do pictorialismo -, para nos trazer uma imagem mais ligada à modernidade. Amante do Brasil, quis fotografar, filmar e registrar o que existia de identidade brasileira, mesmo durante os duros anos da ditadura brasileira. Como escreve seu filho João: "Muito influenciado por uma visão de mundo à esquerda, o Thomaz levava sua curiosidade e seu espírito empreendedor para as fronteiras do registro e da busca da transformação da vida social".
  

Retratos. Como amador - não preso a compromissos profissionais -, seu olhar é solto e gravita pelas mais variadas instâncias da vida brasileira: dos retratos, à fotografia da urbe, à inauguração de Brasília, à sua expedição fotográfica pela Amazônia com o compositor Paulo Vanzolini, no fim dos anos 70 (aliás, as únicas fotos coloridas). Imagens de um Brasil capturadas por alguém com alma humanista, que tentava descobrir por meio da fotografia o mundo que nos cercava: "É ver, descobrir paisagens, pessoas, caras, grupos, ruas, fachadas, praças - todos trabalhando, brincando, folgando, comendo, dançando. Tudo isso é a nossa vida", declarou Thomaz para o curador Diógenes Moura, em agosto de 2010.

Assim é Thomaz Farkas, assim é sua fotografia, uma ode à imagem. Um fotógrafo que não sai de casa sem sua câmara, que se diverte com tudo que vê e que consegue transformar uma simples banalidade numa imagem inesquecível. Thomaz Farkas: Uma Antologia Pessoal é um livro que nos ensina a ver, nos faz sonhar e nos faz crer que a fotografia ainda é possível.

Texto: Simonetta Persichetti
Fonte: Estadão

 
THOMAZ FARKAS: UMA ANTOLOGIA PESSOAL

IMS. Rua Piauí, 844, 3825-2560. 13 h/ 19 h (sáb. e dom., 13 h/ 18 h; fecha 2ª). Grátis. Até 3/4. Abertura hoje, 19h30 

domingo, 25 de julho de 2010

26 livros que todo fotógrafo deve possuir

Segundo Ansel Adams a Annie Leibovitz, a biblioteca não está completa sem os livros abaixo.

É muito difícil dizer que tipo de biblioteca é adequado para qualquer fotógrafo, já que cada indivíduo é atraído para os diferentes aspectos da fotografia. Esta lista pretende ser abrangente de livros de fotografia que seria de valor / interesse para qualquer pessoa visualmente motivado.

The Camera - Ansel Adams


The Negative - Ansel Adams


The Print - Ansel Adams


The Moment It Clicks - Joe McNally
(download)


The Man, The Image & The World: A Retrospective - Cartier-Bresson
(download)




Workers - Sebastião Salgado


The Photographic Essay - William Albert




The Camera as Conscience - Eugene Smith




This is War - Robert Capa



Ward 81 - Mary Ellen



Photographs 1970-1990 - Annie Leibovitz



A Life in Photography: 1968-2008 - Joyce Tenneson


Sumo (Re-released) - Helmut Newton

Irving Penn: Platinum Prints

Richard Avedon Photographs 1946-2004

Paolo Roversi: Studio

Galen Rowell: A Retrospective

Ansel Adams at 100

Edge of the Earth, Corner of the Sky

100 Photographs That Changed The World

In Focus: National Geographic Greatest Portraits

Mapplethorpe Robert Mapplethorpe

Man Ray Photographs

The History of Photography

Best Business Practices for Photographers

On Photography

Algumas pessoas adicionaram a essa lista outros livros importantes como:

Flosofia da Caixa Preta - Vilém Flusser;
A Imagem - Jacques Aumont;
Diante da dor dos outros - Susan Sontag
Why People Photograph - Robert Adams 
Along Some Rivers e Beauty in Photography
A série de livros da editora londrina Gordon Fraser sobre Cartier-Bresson; August Sander e Paul Strand publicados pela Aperture na série “Masters of Photography”;
Jazz Portraits - Herman Leonard;
Thomaz Farkas e Cristiano Mascaro, na coleção SENAC de Fotografia;
Labirinto e Identidades – Panorama da Fotografia no Brasil 1946-1998 editado por Rubens Fernandes Junior e lançado pela Cosac & Naify.
Robert Capa – The Definitive Collection;
Yann Arthus-bertrand – LA terre vue du ciel; 
The family of Men; 
Robert Frank – The Americans; 
Abbas Kiarostami - Cosac Naify
Two spirits - Keith Carter & Maura Fiorese

Robert Frank – The Americans.
Martin Chambi – Martín Chambi 1920-1950.

Henri Cartier-Bresson – Photographer.

Willian Klein – New York.
James Nachtwey – Inferno.
Annie Leibovitz – A Photographer’s Life: 1990-2005
Irving Penn – A Career in Photography.

Robert Capa – The Definitive Collection.

Edward Steichen – The family of men.

Abbas – Faces of Chistianity/ Faces of Islam.

Richard Avedon – Photographs 1946-2004.

Mapplethorpe by Mapplethorpe.

Larry Burrows – Vietnam.

Jan Saudek – Life, Love, Death & Other Such Trifles

Man Ray – Women.



Para pensar a Teoria da fotografia.

Freund – Fotografia e Sociedade.
Barthes – A Camera Clara.

Susan sontag – Sobre a fotografia.

Rosalind Krauss – O fotográfico.

Arlindo Machado – A ilusão especular.

Pierre Assouline – Cartier Bresson, o olhar do século.

Rubens Fernandes Junior – Labirinto e Identidades – Panorama da Fotografia no Brasil 1946-1998.

Jorge Pedro de Souza – Uma história crítica do fotojornalismo ocidental.

Tem livros importantes faltando estas listas? Diga pra mim e acrescento aqui!

Fonte: Pop Photo e Olha Vê