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terça-feira, 14 de abril de 2015

6 dicas para os amantes de P&B

Graças à tecnologia, a fotografia monocromática é mais fácil hoje do que nunca. Confira seis dicas para obter melhores resultados nas fotografias  em preto e branco.


1. Fotografe em RAW+JPEG

As melhores conversões monocromáticos são feitas editando arquivos brutos que têm uma informação completa de cor, mas se você fotografar em RAW e JPEG simultaneamente e definir a câmara para o estilo monocromático Imagem / Modo de imagem de Controle / Simulação de filme  você começa uma simulação de como a imagem vai parecer em preto e branco. Como muitos fotógrafos lutam para visualizar uma cena em preto e branco, estes modos monocromáticos são uma ferramenta valiosa que vai ajudar com a composição e avaliação de cena.
Hoje em dia muitas câmeras também são capazes de produzir imagens monocromáticas decentes experimente os parâmetros da imagem (contraste, nitidez, efeitos de filtro e tonificação) para encontrar um olhar que você gosta.
  
2.Procure formas, contrastes e texturas

As cores complementares que trazem uma imagem a vida são todos reduzidos a tons  de preto e branco ou cinza em uma imagem monocromática, para fazer a imagem se destacar você precisa focar no contraste das cores. Na fotografia a cores, por exemplo, o seu olho será imediatamente atraído para um objeto vermelho em um fundo verde, mas na fotografia monocromática estas duas áreas são suscetíveis a ter o mesmo brilho, para que a imagem parece plana e sem brilho direto da câmera.


Felizmente, é possível ajustar o brilho destas duas cores separadamente para introduzir um pouco de contraste. No entanto, um bom ponto de partida é olhar para cenas com contraste tonal. Isto pode ser obtido pela luz ou pelo brilho dos objetos na cena, bem como as configurações de exposição que você usa. O brilho da casca de uma árvore  por exemplo, poderia injetar um pouco de contraste em uma cena da floresta.

3. Tente longa exposição

Longa exposição em imagens monocromáticas podem funcionar muito bem, especialmente em cenários onde há água ou nuvens em movimento. Durante a exposição os destaques da água, por exemplo, são registrados em uma área mais ampla do que seria com uma exposição de curta e isso pode ajudar a melhorar o contraste tonal.


A indefinição do movimento também acrescenta contraste textural com qualquer objeto sólido no quadro. Se necessário, use um filtro de densidade neutra para reduzir a exposição e estender a velocidade do obturador (por 10 e 4 pontos respectivamente).

4.Use filtros

Graduado de densidade neutra (ND grad AKA) e filtros polarizadores são úteis tanto na fotografia monocromática quanto na colorida. Na verdade  porque eles manipulam o contraste da imagem que são indiscutivelmente mais úteis.
Um graduado ND é útil quando você quer manter detalhes em um céu brilhante, enquanto um filtro polarizador pode ser usado para reduzir os reflexos e aumentar o contraste. Como alternativa, considere tomar dois ou mais disparos com exposições diferentes para criar um composto de alta faixa dinâmica (HDR).


Se o céu for mais brilhante do que o primeiro plano em uma foto de longa exposição não tenha medo de usar um graduado ND com um filtro de densidade neural padrão.
Filtros coloridos, que são ferramentas essenciais para fotógrafos de analógicas, também podem ser úteis para a manipulação de contraste em imagens digitais. Eles trabalham escurecendo objetos de sua cor oposta enquanto iluminanam seus próprios objetos. Um filtro  laranja, por exemplo, vai escurecer o azul do céu, enquanto um verde irá clarear folhagem.

5. Controle a graduação de cores

Apesar dos filtros coloridos ainda serem usados para manipular contrastes ao fotografar imagens digitais em preto e branco, é mais comum poupar este trabalho para a fase de pós processamento.
Até poucos anos atrás o Channel Mixer do Photoshop foi o meio preferido de transformar imagens em preto e branco, mas agora Adobe Camera Raw tem ferramentas mais poderosas (na aba / Tons de Cinza HSL) que permitem ajustar o brilho de oito cores individuais que compõem uma imagem.
No entanto, é importante ficar de olho em toda a imagem ao ajustar uma cor específica, como gradações sutis podem se tornar antinatural. E o ajuste do brilho de uma camisa vermelha ou rosa, por exemplo, terá um impacto sobre a pele do modelo, especialmente os lábios.

6. Dodge e Burn

Dodge e burn é uma técnica que vem da câmara escura tradicional e normalmente é usada para queimar ou escurecer destaques e iluminar sombras. Isso significa que você pode usar a ferramenta Burn para escurecer destaques quando eles são muito brilhantes, ou a ferramenta Dodge para iluminá-las para aumentar o contraste local. É uma ótima maneira de dar um sentido de maior nitidez e melhorar a textura.


Além disso, você pode definir a opacidade das ferramentas, construindo o seu efeito gradualmente, de modo que o impacto seja sutil e não existam arestas duras.

Fonte: Peta Pixel.



quinta-feira, 26 de março de 2015

Slow Sync Flash

Você viu umas fotos legais com rastros de luz e não sabe o que é ou como fazer? Vou te dar uma ajudinha!

o    O que é Slow Sync Flash?

Fotografias Slow Sync Flash são feitas combinando o disparo do flash com uma velocidade baixa de disparo na câmera. Em câmeras compactas esse efeito acontece muitas vezes acidentalmente quando você usa o modo noturno (night mode), por não ser possível controlar a velocidade do obturador ou a potência do flash. Mas em grande parte das DLSR, que possibilitam controle total da câmera e flash, é possível simular facilmente este efeito e produzir fotos sensacionais.




Com o Slow Sync Flash você vai poder fazer fotografias incríveis capturando objetos em situações de pouca luz, vai conseguir dar mais “realismo” em cenas de ação e também dar maior sensação de movimento ao tema da sua foto.

Nas câmeras compactas:


 É aquele costumeiramente indicado pela silhueta de uma pessoa emoldurada por um céu estrelado. Nas câmeras mais modernas, cheias de modos de cena especializados, pode receber também o nome de night portrait (retrato noturno) ou coisa parecida. Sua função, evidentemente, é tirar fotos com flash sem deixar de registrar o fundo escuro. Na prática, o que ele faz é usar o flash para iluminar as pessoas em primeiro plano, mas combiná-lo a uma exposição longa para capturar mais luz ambiente.



Além de tornar mais visíveis objetos e paisagens fora do alcance do flash, este recurso ajuda a preservar as cores naturais do cenário. Só não esqueça que, por conta da exposição longa, a estabilidade da câmera é quase tão importante quanto nas fotos sem flash. Dependendo do caso, vale pedir aos fotografados que não se mexam imediatamente após o disparo do flash, pois o obturador da câmera ainda estará aberto. E se você for do tipo criativo, ainda pode se divertir com o slow sync fazendo movimentos deliberados com a câmera assim que o flash disparar, para capturar todo o tipo de efeito de luz.

o    Preciso de um tripé?

 

Normalmente quando trabalhamos com baixa velocidade de disparo, usamos um tripé. Entretanto, sincronizar o flash na primeira ou segunda cortina e usar a câmera sem tripé pode criar resultados muito interessantes. Principalmente quando o fundo tem várias fontes de luz diferentes.

o    O que é, e qual a diferença entre Segunda e Primeira Cortina (Rear and Front Sync)?

 

Ao sincronizar o flash para a Segunda Cortina (Rear Sync), você fará com que ele dispare somente no final da exposição. Por exemplo, digamos que você tenha escolhido uma exposição de 1 segundo e o flash em Segunda Cortina, quando o obturador abrir, a câmera vai capturar a luz ambiente por 0,59 segundos, disparar o flash, e fechar o obturador. Durante o espaço de tempo entre a abertura do obturador e o disparo do flash, todo o movimento da câmera ou dos modelos vão se transformar em rastros de luz na imagem produzida.
Já a sincronização na Primeira Cortina (Front Sync) funciona ao contrário, o obturador abre, o flash dispara quase que ao mesmo tempo e a câmera continua capturando a luz ambiente até o obturador fechar novamente. Cada situação de luz vai produzir um resultado diferente.


o    Como isso ajuda a fotografar cenas de ação?


Ao disparar o flash em um objeto em movimento (como um carro, por exemplo), toda a imagem se congela, o objeto é capturado, mas toda a sensação de movimento desaparece. Porém, se combinarmos o flash com longas exposições podemos capturar a sensação se movimento e ainda deixar o modelo/assunto nítido. Essa técnica é ideal para capturar cenas de carros, bicicletas e até crianças ou animais brincando. Experimente usando a primeira e segunda cortina, e diferentes tempos de exposição. 







terça-feira, 10 de março de 2015

Posters divertidos mostram coisas que você nunca deveria dizer para um fotógrafo

Li esse texto no Hypeness e me diverti muito com os posters! Acho que todos os fotógrafos ja escutaram pelo menos uma dessas frases, né?

"As câmeras digitais estão cada vez melhores e mais acessíveis e basta você tirar o celular do bolso para ter em mãos uma poderosa ferramenta para captar imagens e centenas de aplicativos para edição. Hoje todo mundo pode ser fotógrafo, o que é maravilhoso, mas essa facilidade para tirar e editar fotos às vezes deixa os fotógrafos profissionais injustamente desvalorizados – “essa foto que você demorou duas horas para tirar, eu poderia ter feito aqui com meu iPhone, fica quase igual, viu?”
Mais do que apontar a câmera e apertar o botão, a fotografia é uma arte que exige técnica, muito estudo e criatividade. Por isso, não se espante se um fotógrafo olhar você com cara feia quando você disser a ele coisas como sua câmera tira fotos excelentes ou perguntar se ele podedeixar você mais magro usando o Photoshop. O designer Luca Masini, da Zerouno, em parceria com a revista de fotografia Picame, criou divertidos cartazes com as 15 piores frases que você pode dizer a um fotógrafo. E a gente explica cada porquê.

1. “Com uma câmera dessas eu também consigo tirar boas fotos!”


Quem faz uma boa foto não é a câmera, mas o fotógrafo! Claro que uma boa câmera DSLR, com uma objetiva adequada é de grande ajuda, mas dê uma câmera de celular a um bom fotógrafo e uma DSLR a um fotógrafo ruim e o primeiro ainda irá se sair melhor.

2. “Faça as fotos de graça e você estará promovendo o seu trabalho”


Fotógrafos profissionais trabalham como qualquer outra pessoa e têm contas a pagar. Ninguém chega para um arquiteto, médico ou advogado e diz uma frase como esta, não é mesmo? Respeito é bom e o fotógrafo também gosta!

3. “Posso remover a sua marca d’água?”


Se o fotógrafo colocou uma marca d’água na imagem, ela tem um propósito. Então, a resposta é não!

4. “Você vai me ‘photoshopar’ depois, certo”?


Diferente do que muitas pessoas pensam, o Photoshop não é a principal ferramenta de trabalho de um fotógrafo (a câmera cumpre esse papel!) Embora fotógrafos façam a pós-edição do material em softwares como o Photoshop e o Lightroom, as modificações costumam ser mínimas, dando conta apenas de correção de cor e contraste. Sendo assim, dificilmente você será transformado em um(a) modelo(a) com o Photoshop.

14. “Sua câmera tira fotos incríveis”


A câmera ou o fotógrafo?"

Pra quem quiser ver mais, tem outros posters lá no site da Hypeness! 

Todas as imagens © Zerouno




terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

O que faz um "Diretor de Fotografia"?



Dar vida ao roteiro de um filme. Essa é uma das missões do Diretor de Fotografia. Interpretar as palavras e transformá-las em imagens, somando a sua sensibilidade e o seu olhar à técnica e à estética.

O diretor de fotografia é o técnico de cinema responsável pela forma como o guião (Portugal) ou roteiro (Brasil) cinematográfico é transposto para a película ou vídeo, na forma de fotografia.

A produção é feita segundo as suas orientações técnicas. Consoante aquilo que é pretendido pelo realizador, o diretor de fotografia tenta manter um padrão técnico e artístico da imagem.
Para isso, o seu trabalho inclui a seleção, aprovação e direção de utilização do equipamento, como a câmara de filmar (ou câmera, no Brasil), o negativo (nos casos de um filme captado em película), a câmera de vídeo (nos casos de um filme captado em bitola digital), as lentes e filtros a usar e o equipamento de iluminação (que também pode ser por ele testado).

Em alguns casos, tem também a responsabilidade de examinar e aprovar os locais onde serão feitas as filmagens, trabalhando em conjunto com o diretor artístico (cenários, vestuário, adereços), o continuísta e os técnicos de maquiagem (maquilhagem, em Portugal), do ponto de vista da fotografia.
  
·   O diretor de fotografia do filme geralmente seleciona as posições de câmera quando uma cena está sendo planejada.
·        Um diretor de fotografia pode trabalhar com maquiadores para certificar-se que o ator estará bem no filme.
·        Um diretor de fotografia supervisiona as filmagens de um projeto.
·        Um diretor de fotografia pode supervisionar o trabalho de um número de operadores de câmara.
·        Diretores de fotografia são responsáveis ​​por criar a aparência de cada    take em um filme .
·        Trabalhando em uma equipe de iluminação é uma maneira para um       diretor ganhar experiência.

Também conhecidos como cinematografistas, alguns dos mais prestigiados diretores de fotografia foram/são:
  
- Andrzej Sekula
- César Charlone
- Chris Menges
- Humberto Mauro
- John Toll
- Michael Ballhaus
- Robert Elswit
- Néstor Almendros
- Robert Richardson
- Sven Nykvist
- Vittorio Storaro
- Eduardo Serra
- Seamus McGarvey


Fonte: wikipédia, wiseGEEK

sábado, 21 de fevereiro de 2015

As 10 fotografias mais famosas da história

Para se chegar ao resultado fiz uma compilação de listas publicadas por sites especializados em fotografia, cultura pop e história. O objetivo de minha pesquisa era identificar quais eram as 10 fotografias mais famosas de todos os tempos. Participaram do levantamento as publicações: Photographium, World’s Famous Photos, Life, Digital History, Listverse, Al Fotto, Tripwire Magazine, Photo Net, Photography Schools Online, The Pulitzer Prizes e World Press Photo. Eis, em ordem classificatória, as 10 fotografias selecionadas baseadas no número de citações das publicações pesquisadas.

1 — Os Beatles atravessando a Abbey Road (1969)



Uma das fotografias mais famosas da história foi feita no dia 8 de agosto de 1969. A fotografia que imortalizou o fotógrafo escocês Iain Macmillan foi tirada do lado de fora dos estúdios Abbey Road, em Londres. Foram feitas seis fotos. Reza a lenda que o fotógrafo só teve dez minutos para clicar os músicos atravessando a faixa de pedestres da famosa rua londrina. Lennon teria dito: “Vamos tirar logo essa foto e sair daqui, deveríamos estar gravando o disco e não posando pra fotos idiotas”. McCartney aparece de pés descalços na fotografia, fato que alimentou a lenda de que ele estaria morto, vítima de um acidente de carro três anos antes. Fotografia: Iain Macmillan

2 — Einstein mostrando a língua (1951)



Einstein acabara de ser homenageado por seu aniversário de 72 anos. Diante da perseguição dos fotógrafos e repórteres que pediam que fizesse uma pose, mostrou a língua para demonstrar seu descontentamento com o assédio. Embora essa versão tenha sido confirmada pelo fotógrafo, existem outras teorias e hipóteses menos críveis, por exemplo, um suposto protesto antibomba atômica. Fotografia: Arthur Sasse

3 — Menina afegã (1984)



Sharbat Gula tinha 12 anos quando foi fotografada durante uma reportagem da “National Geographic” sobre a ocupação soviética no Afeganistão. Se tornou uma das fotografias mais conhecidas do mundo. Em 2002, o fotógrafo Steve McCurry, autor da fotografia, reencontrou Gula, então, com 30 anos, numa região remota do Afeganistão. Ela não tinha a menor ideia do impacto que sua foto causou na civilização ocidental. Fotografia: Steve McCurry

4 — O beijo da Times Square (1945)



Fotografia imortalizada pela revista “Life”. Durante o anúncio do fim da guerra contra o Japão, em 14 de agosto de 1945, o fotógrafo Alfred Eisenstaedt registrou um marinheiro beijando uma jovem mulher de vestido branco. A mulher foi identificada mais tarde, na década de 1970, como Edith Shain. A identidade do marinheiro permanece desconhecida e controversa. Mas está é apenas uma das versões. Fotografia: Alfred Eisenstaedt

5 — Che Guevara — Guerrilheiro Heroico (1960)



Guevara participava de um memorial às vítimas de uma explosão de barco que matara 136 pessoas, quando foi fotografado por Alberto Korda, em 5 de março de 1960. Embora a autoria seja de Korda, a foto foi imortalizada pelo artista irlandês, Jim Fitzpatrick, que criou uma estampa em monotipia baseada na foto e a colocou em domínio público. Fotografia: Alberto Korda

6 — Massacre da Praça da Paz Celestial (1989)



A imagem mais famosa da revolta estudantil chinesa de 1989. Um jovem solitário e desarmado invade a Praça da Paz Celestial e anonimamente faz parar uma fileira de tanques de guerra. Sua identidade e seu paradeiro são desconhecidos até hoje. Em 2000, o rebelde desconhecido foi eleito pela revista “Time” como uma das pessoas mais influentes do século 20. Fotografia: Jeff Widener

7 — Phan Thi Kim Phúc (1972)



Ganhadora do Prêmio Pulitzer em 1973 e a mais famosa fotografia de guerra de todos os tempos. Kim Phuc (a garotinha nua) corre ao longo de uma estrada perto de Trang Bang, no sul do Vietnã, após um ataque aéreo com napalm. Para sobreviver, Kim arrancou a roupa em chamas do corpo. Fotografia: Nick Ut

8 — Execution of a Viet Cong Guerrilla (1968)



Ganhadora do prêmio Pulitzer, a fotografia mostra Nguyen Ngoc Loan, chefe da polícia sul-vietnamita, disparando sua pistola contra a cabeça de Nguyen Van Lem, oficial Vietcong, em Saigon. Embora chocante, a fotografia não conta toda a história. O homem assassinado havia matado uma família. Fotografia: Eddie Adams

9 — Autoimolação (1963)



Em 11 de Junho de 1963 durante uma manifestação na cidade de Saigon, Vietnã, contra a política religiosa do governo, o monge budista vietnamita Thich Quang Duc ateou fogo em seu próprio corpo em um processo de autoimolação. Thich Quang Duc virou um mártir da resistência à guerra na Ásia. Fotografia: Malcolm Browne

10 — Mãe migrante (1936)



Um ícone da Grande De­pressão e uma das fotos mais famosas dos Estados Unidos. Florence Owens Thompson, 32 anos, desolada por não ter comida para alimentar os filhos. Jor­nalistas americanos passaram décadas tentando localizar a mãe e seus sete filhos. No final dos anos 1970 ela foi encontrada, não prosperara muito. Vivia em um trailer. Fotografia: Dorothea Lange

Fonte: Revista Bula

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Still Life

Still Life é uma das “categorias” da fotografia. Ao pé da letra, significa foto parada, sem movimento. Ela se aplica às fotos de produtos, muitas vezes utilizado para a publicidade, mas está sempre colocando em teste a criatividade e as técnicas de um fotografo. Neste tipo de fotografia temos o controle total sobre o objeto, tanto na luz como na sua composição.

A coisa mais importante quando se fotografa still life é a luz. Não só o tipo de luz mas a direção da mesma, faz uma grande diferença no resultado final da fotografia. Usar a luz do dia que passa pela janela, ou mesmo uma luz artificial são algumas opções na hora de fotografar. A luz lateral é usada para dar uma aparência 3D na foto, luz frontal da um resultado mais direto e luz por trás do objeto cria um efeito mais dramático.

Brincar com as cores e com a composição… uma das coisas que mais gosto nas revistas femininas, é observar as imagens deste estilo fotográfico. Acredito que os fotógrafos desta modalidade vivem em uma busca constante procurando novas maneiras criativas de montar seus editoriais.

Phillip Toledano encontrou uma maneira muito sutil e delicada para fazer still de peças de roupas. Ele usou balões de festa, não ficou lindo?



 Fonte: Esmalte no pé

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Quer conhecer meu trabalho?

 Blog Ellen Azevedo Fotografia

 Ellen Azevedo Fotografia



quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

[Tutorial] Como Fotografar Raios?

Foto: Ellen Azevedo


Nesse carnaval a chuva tem dado o ar da graça, então se você não está caindo na folia, bora praticar um pouco de fotografia e testar as suas habilidades! :D

É o seguinte, o que acontece com a maioria das pessoas quando vão fazer fotos de assuntos que estão se mexendo muito rápido? Elas ficam nervosas, por ficarem assim elas colocam uma velocidade alta para bater as fotos e tentam clicar no momento em que o raio cai ou os fogos sobem, pois elas sentem mais confiança em velocidades mais altas. Acaba saindo tudo ruim, movimentos congelados, foto sem vida e dificilmente conseguem clicar na hora certa, então geralmente não sai nada na foto. O que você deve fazer é exatamente o oposto: com calma, você deve colocar a câmera no tripé, e deixar que a alta exposição faça o trabalho para você.

Então aqui vai a dica. Vou procurar ser breve:

1.     Tripé; sem tripé, nem pensar;
2.     Procure um bom lugar onde caia bastante raio (longe, de preferencia) ou onde os fogos estão subindo;
3.   A maioria dos raios, do contrário que se pensa, caem de lado, por isso você deve utilizar enquadramento horizontal e não dar muito zoom onde está caindo os raios;
4.     Geralmente o céu fica roxo quando o raio cai, um filtro polarizador pode te ajudar a manter a escuridão do céu;
5.     ISO400;
6.     Abertura do diafragma: f/11. Mas eu aprendi que quanto mais escuro, menor a abertura, pq vc tá falando pra usar f/11? Porque você vai deixar a câmera por um bom tempo expondo, veja o número 7;
7.  Tempo de exposição: você vai ajustar o tempo de exposição para que o fotômetro fique em menos 2 pontos, aponte o ponto central do viewfinder para a escuridão do céu para fazer a medição, pois quando o raio/fogos “chegar”, ele vai dar uma clareada ideal para que o breve tempo em que ele emita luz, o fotômetro fique no zero. Para isso coloque a câmera em movo Av (Canon) e pré-ajuste o fotômetro para -2, e a câmera calcula o tempo para você;
8.  Com o tripé posicionado e essas configurações, basta clicar e aguardar, clicar e aguardar, clicar e aguardar, clicar e aguardar, óbvio que sempre com consciência do que você está fazendo, deixe que os fogos façam a foto por você!

Para fogos, deve-se ressaltar duas dicas muito importantes!

1.   Você deve estudar quanto tempo em média um foguete demora desde o lançamento até ele apagar, feito isso, faça essa contagem mental e configure esse tempo na câmera e fotografe o próximo foguete. Os resultados serão surpreendentes porque você pegará exatamente o tempo do início ao fim, sinta-se a vontade para usar o modo BULB para isso;
2.  Cuidado com a fumaça, ela é sua inimiga, portanto pense rápido e mantenha a câmera preparada antes do foguetório começar!

Fonte: Rafa Lopes